A Close-up International, responsável por auditar o mercado farmacêutico no Brasil, publicou um estudo com os resultados do setor no mês de janeiro deste ano. De forma geral, a performance foi bastante positiva em muitas categorias, seguindo o padrão estabelecido em 2020 durante a pandemia. Confira abaixo os principais números.
Dados gerais
Analisando o mercado farmacêutico no acumulado dos últimos 12 meses terminados em janeiro, é possível perceber uma evolução no número de unidades comercializadas – 7,47% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor corresponde a um faturamento 11,72% maior.
As três principais categorias de produtos – medicamentos com prescrição (MPX), medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e não medicamentos (NMEDs) – tiveram bons crescimentos: 7,53%, 5,60% e 8,43%, respectivamente. Em relação ao faturamento, cada uma cresceu 10,38%, 11,15% e 16,63%.
Os resultados dos não medicamentos se justificam pelo aumento nas buscas por itens que auxiliam na prevenção de gripes e resfriados, como vitaminas, devido à pandemia da Covid-19.
Vendas por região
A Close-up analisou ainda as vendas em todas as cinco regiões do Brasil. No acumulado dos 12 meses, a região que mais cresceu foi a Norte (18,85%), seguida pela Nordeste (13,03%), Centro-Oeste (8,65%), Sudeste (4,84%) e Sul (4,26%).
Corporações
O documento também traz um levantamento das companhias que mais venderam no primeiro mês deste ano. Em questão de unidades, as primeiras 15 colocadas foram: NC Farma (611,3 milhões), Hypera Pharma (522,6 milhões), Grupo CIMED (371,8 milhões), Sanofi (346,1 milhões), Eurofarma (239,5 milhões), Unilever (229,1 milhões), Teuto (192, 9 milhões), Aché (190,5 milhões), Johnson Corp (156,3 milhões), União Química (148,9 milhões), Novartis (136,5 milhões), Procter&Gamble (127,1 milhões), Merck (107,6 milhões), Geolab (99,2 milhões) e Natulab (99,1 milhões).
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Fonte: Revista da Farmácia