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Notícias
17 de agosto de 2020.
O grande varejo farmacêutico movimentou R$ 27,45 bilhões no primeiro semestre do ano, um volume 7,74% superior ao mesmo período de 2019. Mesmo com o bom resultado, o percentual de crescimento é inferior aos 9,78% computados entre janeiro e junho do ano passado, como mostram os dados da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP) e divulgados pela Abrafarma.
Para Sergio Mena Barreto, CEO da entidade, essa desaceleração foi reflexo do isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19: “Como muitas das nossas farmácias estão em regiões centrais, áreas de escritórios comerciais e shoppings – zonas impactadas pelas diversas políticas de restrição -, as lojas perderam vendas para farmácias de periferia das cidades”.
Entre os meses de janeiro e junho, as vendas gerais de medicamentos chegaram a R$ 18,87 bilhões, um aumento de 9,08% em relação ao mesmo período de 2019. As categorias que mais influenciaram o resultado foram os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e os genéricos – o primeiro cresceu 20,79%, movimentando R$ 5,20 bilhões, enquanto o segundo registrou R$ 3,13 bilhões em vendas, um crescimento de 8,09%.
Já entre os não medicamentos – itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos – geraram uma receita de R$ 8,58 bilhões e registraram uma evolução de 4,91%. “A crise gerou uma retração no consumo das famílias”, também em razão dos muitos negócios fechados”, explica Barreto.
Ao todo, foram mais de 1,32 bilhão de unidades comercializadas, e o volume de atendimento ultrapassou os 438 milhões. O número de colaboradores nas farmácias passou de 129.432 para 130.317, sendo 25.152 farmacêuticos distribuídos pelas mais de oito mil farmácias da Abrafarma espalhadas em todo o Brasil.
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Fonte: Revista da Farmácia